26/07/2012

Entidades profissionais voluntárias de bibliotecários servem a que?[Junho/2012]

Os pensadores têm afirmado, desde quando a filosofia se constituiu na Grécia de há mais de dois mil anos, que a pessoa humana é movida por razões diversas. Para Locke isso se dá para satisfazer a interesses; para Hobbes o medo é que serve de motor; a compaixão é a razão principal, segundo Rousseau; para Schopenhauer, é uma vontade que está além da própria razão que impulsiona; segundo Epicuro, é pela fuga à dor que a pessoa se mobiliza; o motor à ação é o imperativo da razão, de acordo com Kant. A lista de razões não se esgota nessas noções aí expostas. De fato, há tantos caminhos para a busca da verdade e da felicidade quão distinto é o tempo e quão diferente o espaço em que viveram e vivem os filósofos que, no ocidente, mais público tiveram e têm para as noções que intuíram ou intuem.

Como se pode perceber, pretendo aqui aportar uma breve reflexão em torno da moralidade profissional. Supostamente, é esse um tema pertinente à ética, mas pode ser também muito mais relacionado à ontologia e à teleologia de uma profissão, no caso aqui o bibliotecário. Da perspectiva ontológica, isto é, sobre o ser, pode-se perguntar quem é o bibliotecário? Da perspectiva teleológica, isto é, sobre a finalidade de sua existência como papel social, pode-se perguntar para que se destina o bibliotecário. Penso que para ter-se uma mínima ideia de quem é e qual a finalidade do bibliotecário, deve-se olhar em volta, para o contexto social, político, econômico e moral em que ele está inserido. Sendo o bibliotecário uma criatura, cuja existência responde ao interesse de um criador, pode-se inquirir quem é o próprio criador, como ele se modifica no tempo histórico, no espaço social, e como, com isso, suas demandas formalmente se modificam por diversas motivações, pois essa circunstância tende também a modificar a forma de lhe responder engendrada pelo bibliotecário. No entanto, será que essa mudança histórica e social que altera o criador dessa profissão também altera substantivamente o “ser” bibliotecário e a “finalidade” do bibliotecário? Eu tenho uma tendência a pensar que não; se for considerado que, substantivamente, bibliotecário é um elo entre os saberes produzidos e difundidos a partir de e sobre certos meios de acesso e todos aqueles usuários que em certas circunstâncias pessoais e sociais necessitam de chegar a esses meios. Bom, se ser bibliotecário constitui um elo a finalidade dele será determinada pelos recursos que ele terá à sua disposição, provindos do domínio de certos conhecimentos sociais, políticos, históricos, filosóficos, psicológicos, técnicos, tecnológicos etc., com os quais interage como o “ser” que é, solucionando as necessidades que lhe forem expostas pelos usuários para serem por ele resolvidas.

Dito dessa forma parece um tanto mecânico esse jeito de explicitar o “ser” e a “finalidade” do bibliotecário. Ocorre que, assim como se dá com vários outros profissionais, o bibliotecário em sendo criatura, e aqui se mantém separadas as noções de pessoa e papel social que ele cumpre, o bibliotecário não subsiste como pessoa humana senão pela compra de sua força de trabalho e de seu conhecimento por diversos grupos sociais existentes na sociedade. Nessa concepção, ele está assim inserido no conjunto médio – medíocre – ou do segundo homem (pessoa humana) na boa sociedade. Tal inserção seria uma situação “natural”, segundo o entendimento que se pode extrair de uma concepção elaborada por Nietzsche. De certo modo, o bibliotecário existe como filtro entre o leitor e a informação, no dizer de Ortega y Gasset; ou como o mediador da informação como diz Almeida Júnior em anos recentes. Mas voltando a Nietzsche, esse filósofo diz no livro intitulado O Anticristo, algo que pode ser “pinçado” para que ao pensar sobre o ser e sua finalidade se pensar sobre como o ser pode ordenar de diferentes formas a sua conduta enquanto cumpre as ações que constituem a razão de sua criação. Claro está que uma dessas formas de ordenamento, pensando na pessoa humana transmutada em trabalhador, são as entidades voluntárias de organização profissional. Essas, evidentemente, se reconfiguram no tempo e espaço, pois sofrem o sofrimento vivido pelo “ser” do qual é criatura.

Uma vez mais, buscando Nietzsche, encontra-se no seu O Anticristo, quando esse autor faz uma comparação de uma certa ordem social naturalizada onde se manifesta um universo de criadores e criaturas profissionais, a seguinte percepção:

Os homens mais espirituais, sendo os mais fortes, encontram sua felicidade onde outros encontrariam sua destruição (...) Eles não dominam porque querem, mas porque são, eles não são livres para serem os segundos. – Os segundos: são os vigias do direito, os guardiões da ordem e da segurança, são os guerreiros nobres, (...) são os executivos dosmais espirituais (...) aqueles que os aliviam de tudo o que há de grosseiro no trabalho de comandar – são o seu séquito, sua mão direita, seus melhores discípulos. (NIETZSCHE, p. 112)

Uma cultura elevada é uma pirâmide: ela pode se erguer apenas sobre um solo amplo, ela tem como pressuposto, antes de mais nada, uma mediocridade forte e sadiamente consolidada. Os ofícios manuais, o comércio, a agricultura, a ciência, a maior parcela da arte, em uma palavra, todo o complexo das atividades profissionais, é compatível apenas com uma mediana nas capacidades e ambições (...) Há uma determinação natural no fato de que alguém seja uma utilidade pública, uma engrenagem, uma função: não a sociedade, mas a espécie de felicidade de que apenas o grande número é capaz, faz deles máquinas inteligentes. Para os medíocres, ser medíocre é uma felicidade; a mestria em uma só coisa, a especialidade, é um instinto natural. Seria completamente indigno de um espírito profundo ver na mediocridade como tal uma objeção. Ela é inclusive a necessidadeprimeira para que possam existir exceções: uma cultura elevada é condicionada por ela. Se o homem de exceção trata justamente os medíocres com mãos mais delicadas que a si e a seus iguais, isso não é mera cortesia do coração – é simplesmente o seu dever...(...) (NIETZSCHE, p. 113)

Pode-se ver o bibliotecário aí retratado, uma utilidade pública, uma função, uma engrenagem (meio, mediador, elo), máquina inteligente. Desse grupo em que se pode inserir o bibliotecário não se espera uma ação pelo pensar, mas uma ação fazedora, que é bem diferente do comandar. Nessa condição o “ser” é afastado da esfera onde as decisões são tomadas, ou quer ser afastado, ou assume que isso não é com ele. Há várias circunstâncias que o tornam, ou podem torná-lo assim que têm a ver com a pessoa humana que o carrega: origem social, assimilação educacional, valoração do real, etc. Isso não significa, entretanto, que ele não seja capaz de perceber parte dos acontecimentos, que não seja capaz de se indignar às vezes sem saber inteiramente porque, muitas vezes sem a leitura e conhecimento suficientes para avaliar criticamente o real; mas pergunta-se: será ele capaz de fazer a revolução que diz ser necessária quando manifesta ou simula a sua indignação desinformada? Será ele capaz de enxergar o que está fora do lugar e, além disso, será ele capaz de mobilizar-se e mobilizar e, ao mesmo tempo, não se desesperar ao perceber que os demais agem em outro ritmo e, com isso, é capaz de “dar um tempo”, rever o processo de ação e retomá-la visando alguma transformação?

Aqui já se está falando de uma capacidade que se coloca no limiar do segundo, do medíocre, nos limites da máquina, da função, etc.; que poderia estar levando o “ser” a querer transpassar para o mundo dos primeiros. Isto requer várias coisas: refazer a visão e as condições de situar-se no mundo; superar papéis de mediador, função, etc.; recompor o quadro de interações que vivencia e valoriza. Como fazer isso, como deixar de ser “fazedor de coisas” para alcançar o patamar de criador de política social, transfigurador de política social, interlocutor nas deliberações das altas políticas públicas?

Em certa altura da Idade Média ocidental, demonstra Sennett, surgiram as corporações de ofício ou guildas. Ele caracteriza o quadro por elas vivido como um processo dinâmico que, em figuração posterior, recebe outra forma. Mas há um componente importante, é que as corporações de ofício, das quais se desenvolveria a configuração de associações profissionais nos séculos recentes, se constituem para a defesa econômica a partir da organização dos interesses de seus membros. Ou seja, o modelo original de associação servia para: defender renda de seus associados (os seusinteresses), motivado pelo medo da miséria, que era o destino dos não proprietários, contando com a noção de uma compaixão, dada pelo amparo do trabalhador e de seus dependentes imediatos:

A guilda foi uma instituição de defesa contra as tendências autodestrutivas da economia. (...). Tratava-se de uma comunidade que assegurava a saúde dos trabalhadores e de suas viúvas e órfãos. (...). Em geral os conflitos internos eram minimizados em virtude do interesse comum no bem estar do ofício. Os franceses chamaram as guildas de corps de métiers; compilado em 1268, o Livre de métiers enumera cerca de cem ofícios organizados em Paris (...). Embora independentes, os ministros do rei interferiam no seu funcionamento por meio de estatutos elaborados e revisados por ministros que, na melhor das hipóteses, aconselhavam-se com os líderes das associações (SENNETT, p. 206).

Muitos desses estatutos continham regras comportamentais para a concorrência, baixando instruções estritas, por exemplo, proibindo a troca de insultos entre os açougueiros, ou estabelecendo o modo como dois vendedores ambulantes de roupas deveriam gritar, ao mesmo tempo, visando atrair a clientela em potencial. Os primeiros a surgir procuraram criar um controle coletivo, padronizando a produção; eles especificavam a quantidade de material a ser usado na confecção dos artigos, seu peso e o que era mais importante: o preço. (...) (SENNETT, p. 206-207)

Na prática, embora a severidade de suas regras formais aumentasse, as guildas não poderiam lidar com as mudanças correspondentes ao desenvolvimento econômico ao longo do tempo. (SENNETT, p. 207)

Pode-se perceber que alguns dos fatores que mobilizam a pessoa humana, referidos na primeira linha desta coluna, são claramente expostos nesse recorte do texto de Sennett. Daria para perguntar, por outro lado: associados nessas corporações teriam de outra forma a força para conversar, dialogar, de certa maneira, em igualdade de condições com as forças dirigentes do Estado? A despeito da posição que tiveram em dado tempo e espaço, elas vieram a ser reconfiguradas por novas formas de tecnologia, técnicas e por novas ordenações econômicas. Mas enquanto a maioria das guildas vinculadas a atividades econômicas tradicionais vieram a desaparecer sob a forma com que então se organizava, uma outra corporação sobreviveu, de acordo com Sennett, desde o século XII. Há dois motivos: o tipo de produto e o modo de organização de suas atividades. Essa é a Universidade que, como corporação de prestação de serviços, trabalha com o conhecimento e simultaneamente produz o conhecimento que é infraestrutural para o progresso das outras organizações, regendo-se pelo princípio da mudança no conteúdo que oferece, nas modalidades de serviços que dá forma a esse conteúdo, assim como em seus processos autorregulatórios.

Diferindo o feudum rural medieval, que tinha um caráter contratual permanente, e da guilda urbana, que deveria durar a vida toda, as universidades, muitas vezes, renegociavam seus objetivos e sua própria localização, conforme as circunstâncias, constituindo-se em instrumentos econômicos capazes de aproveitar as oportunidades (SENNETT, p. 209).

Embora aparentemente instável, a universidade garantia maior durabilidade, justamente por ser possível reformar suas regras e reorganizá-la se ou quando a conveniência assim o indicasse. (...). Os negócios da universidade não se interrompiam com a morte de seus fundadores, nem por qualquer outro tipo de mudança na realidade, mesmo que fosse a natureza das transações a que objetivava, ou mesmo o local onde elas se realizavam (SENNETT, p. 209).

Sem dúvida, havia pessoas dedicadas ao magistério, mas esses educadores não ocupavam prédios específicos; os primeiros estudantes recebiam suas lições em salas alugadas ou em igrejas. (...) Autônoma, a corporação não tinha vínculos com o lugar nem com o passado. Na prática, o estatuto unia a educação ao comércio, pois suas constantes revisões tornavam indispensáveis pessoas hábeis em manejar a linguagem. A filologia desenvolveu-se nas corporações educacionais (SENNETT, p. 210).

O poder de revisão foi a primeira característica moderna da corporação. Se um estatuto pode ser alterado, sua estrutura transcende, em qualquer tempo, as funções a que se destina. Se, por exemplo, a Universidade de Paris eliminasse uma matéria de seu currículo ou seus professores resolvessem mudar-se para qualquer outro lugar, isso não significaria o fim da instituição. (...) O direito de revisão significava mudar e ser permanente (SENNETT, p. 211).

Desse modo, na universidade, − vista como organização modelada a partir da matriz “corporação de ofício” em que hoje, exceto pela invasão de capitais em busca de lucro financeiro nas instituições criadas pelo setor privado – são os docentes que organizam e dirigem seu próprio processo de trabalho. Partiu dessa entidade um modelo em que o coletivo − isto é, grupos com finalidade similar, voltados à difusão do conhecimento e construção de métodos de conhecer − dispôs uma forma de estrutura na sociedade que é capaz de dar a esse coletivo a força para participar dentre o que Nietzsche denomina os mais fortes. O que levou a isso? O pesquisador, o professor universitário, a despeito de cumprir um papel social e, como indivíduo, de estar a serviço de um comprador final de seu saber, a primeira vinculação dele é com universidade, ele é um meio para sua corporação e ela é uma força social. Essa força social faz a ciência como resultado de uma produção coletiva, interferindo com sua enorme força nas políticas estatais, tanto consolidando a afirmação do que é a ciência, quanto confirmando o que é o fazer científico. Em sociedades com forte poder civil, a universidade está sempre entre os entes mais influentes.

Lembro – de ler − que Mário de Andrade, nos anos 1930, dizia dos bibliotecários que eles eram servidores dos servidores do saber. Ele não se referia a universidades como servidores do saber, até porque na época o Brasil ainda ensaiava estabelecer suas universidades, mas referia-se a pessoas que buscavam a biblioteca pública. Por esse raciocínio de Andrade, pode-se imaginar o bibliotecário como um servidor de segunda ordem. Mas, para o raciocínio recém exposto, no professor universitário está um servidor de primeira ordem, cuja força social que pode deter está na entidade universitária a qual se vincula. Contudo, para que ele próprio possa ficar à altura dela também necessita de uma entidade de intermedição que vem a ser a Associação Docente ou Sindicato o qual necessita ser forte para promover, como entidade coletiva, o diálogo com o seu empregador imediato, isto é, a universidade. Se isso ocorre com o professor universitário, por exemplo, como ficará o servidor de segunda ordem bibliotecário diante de seus tantos empregadores?

Então, quero imaginar que as entidades profissionais de bibliotecários servem à formação de condições objetivas para que, coletivamente, as pessoas que portam a profissão de bibliotecário possam:

a) conquistar individualmente seus interesses materiais, a partir do momento em que tomaram essa profissão como caminho;

b) superar o temor de sofrerem injustiça, miséria moral ou material, isolamento social;

c) exercer a lealdade e solidariedade para com todas as pessoas que, pelo conhecimento, possam atingir suas metas e obter respeito uns dos outros;

d) aprender mais, estudar, conviver, ao reconhecerem no ser humano a superação das limitações ao alcance da vontade que está além da própria razão;

e) sentir-se recompensadas pela escolha feita, pelos resultados pessoais alcançados, pelos laços que as ligam com as demais pessoas com quem direta ou indiretamente convivem;

f) sentir-se movidas por um imperativo da razão através do qual adquiram o sentimento do compromisso social não como mera missão, mas como partilha orientada por uma noção como: dou a sociedade o melhor que sei por reconhecer na sociedade a fonte do que eu próprio sou e sei.

Nesse sentido, posso dizer que em sendo criatura dos bibliotecários as entidades profissionais só podem servir ao que os bibliotecários quiserem. Mesmo que Nietzsche faça elogios ao homem medíocre, para aquele que é máquina inteligente, para aquele que é utilidade pública, de modo nenhum o filósofo aponta que este homem está condenado a não dar nova figuração à realidade. Mesmo que o filósofo não aponte na direção da mudança da ordem social, ele situa em toda a sua obra, que inclui vários outros livros, a discussão de uma “moral de rebanho” na qual se inserem todos aqueles sem a vontade da mudança, todos os crentes em “verdades” prontas. Mas a vontade da mudança manifesta não é capaz de provocar reconfiguração da realidade se quem afirma ter essa vontade não constitui, mantêm forte e faz crescer o envolvimento dos pares em prol de dar qualidades aos caminhos utilizados pelos homens em suas profissões, de modo a alcançar a finalidade individualmente proposta.

Para arrematar esta coluna digo, então, as entidades profissionais voluntárias de bibliotecários só podem servir para os bibliotecários que, de fato, queiram ser bibliotecários. E ser bibliotecário tem que ser uma expressão maior que utilidade social, função, máquina, etc., porque o bibliotecário é portado por uma pessoa humana que é gente, mente que pensa, coração que pulsa e ao ser assim só pode sê-lo em estado de ação coletiva. O pensamento que decide pelo agir coletivo ou que recusa o agir coletivo tem que vir antes, em toda e qualquer pessoa que porta uma função ou papel social! Dependendo da escolha feita por essa pessoa, definidas estão as serventias das entidades profissionais voluntárias!

Algumas Fontes:

ELIAS, Norbert. Introdução à sociologia. Lisboa: Ed. 70, 2008.
EPICURO (341-270 a.C., Grécia). Carta sobre a felicidade (a Meneceu). São Paulo: Ed. UNESP, 2002.
HOBBES, Thomas (1588-1679). Do cidadão. São Paulo: Martin Claret, 2009.
HUME, David (1711-1776). Uma investigação sobre os princípios da moral. Trad. João Oscar de Almeida Marques. Campinas, SP: Ed. da UNICAMP, 1995.
KANT, Immanuel (1724-1808). Antropologia de um ponto de vista pragmático. Trad. Clélia Aparecida Martins. São Paulo: Iluminuras, 2006.
LOCKE, John (1632-1704). Ensaio acerca do entendimento humano. Trad. Anoar Aiex. São Paulo: Nova Cultural, 1997.
NIETZSCHE, Friedrich (1844-1900). O anticristo. Trad., notas e apres. de Renato Zwick. Porto Alegre: L&PM, 2012.
NIETZSCHE, Friedrich (1844-1900). A filosofia na era trágica dos gregos. Trad. e apres. de Gabriel Valladão Silva. Porto Alegre: L&PM, 2012.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Trad. Paulo Neves. Porto Alegre, RS: L&PM, 2011.
SCHOPENHAUER, Arthur (1788-1860). Sobre a filosofia e seu método. Org. e Trad. de Flamarion Caldeira Ramos. São Paulo: Hedra, 2010.

SENNETT, Richard. Carne e pedra. Trad. Marcos Aarão Reis. Rio de Janeiro: BestBolso, 2008.

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