03/12/2014

A PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

A PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO[*]

Francisco das Chagas de Souza
Departamento de Ciência da Informação
Universidade Federal de Santa Catarina
Grupo de Pesquisa: Informação, Tecnologia e Sociedade – GrITS
Linha: Informação, educação, ética e representação de sociedade



            No mês passado, dia 13 de novembro, Manoel de Barros e seu corpo separaram-se. Em 1991, 27 de novembro, Vilém Flusser e seu corpo separaram-se. Em 1900, 25 de agosto, Friedrich Nietzsche e seu corpo também se separaram.
            Barros deixou seu corpo aos 97 anos de idade, após alguns dias de internação hospitalar. Flusser deixou seu corpo aos 71 anos de idade, num acidente automobilístico com morte imediata. Nietzsche, diferentemente dos dois anteriormente citados, por sofrer demência nos dez últimos de vida,  foi deixando o seu corpo aos poucos, só o entregando à natureza já próximo dos seus 56 anos de idade.
            Quem foram essas pessoas? O que fizeram como atividade que os torna lembrados? Uma das coisas a ligá-los é que falaram com distintas conotações de informação, ciência e comunicação. Também falaram de pesquisa. Nietzsche tratou da ciência em vários momentos de sua produção escrita, do sentido da pesquisa científica e no aforismo 348 de “A Gaia Ciência” caracterizou pessoas que cuidam de acervos de documentos.
            De acordo com Safranski, um dos biógrafos de Nietzsche, este reconheceu a finalidade da ciência, ao mirá-la no momento em que ela começa a ser reconhecida no contexto da atividade econômica. Ao tentar abordá-la ontologicamente, captou-a naquilo que mais a revela, isto é, metodologicamente, enxergando-a como processo e produto da instrumentalização industrial e da vida humana. É de Safranski o seguinte trecho:   
                              
Para o pensamento filosófico, no começo da era industrial, as dimensões duradouras do Ser, isto é, Natureza e História, começam pois a transformar-se numa espécie de máquina. A essas “máquinas”, pensam os otimistas entre os contemporâneos de Nietzsche, podemos confiar a produção da vida bem sucedida, sob o pressuposto, todavia, de que nos portemos conforme nossas funções. A transformação do “processo mundial” hegeliano em funcionamento mecânico e dispositivos industriais foi descoberta por Nietzsche, com fina sensibilidade, em seu território mais próximo, a ciência filológica. Formamos os jovens para os levar ao mercado  de trabalho científico, lá colocamos cada um diante de um tema e um probleminha pequeno para que ele o trabalhe diligentemente, o todo é uma fábrica científica; não sabemos para que o produto de diligência servem; em todo o caso, eles dão sustento ao seu produtor. Na descrição dessa situação, Nietzsche para em um momento e recorda seu uso linguístico: mas involuntariamente aparecem em nossos lábios as palavras “fábrica, mercado de trabalho, oferta, aproveitamento” – e todos esses auxiliares do egoísmo – quando queremos descrever a mais recente geração de intelectuais. (SAFRANSKI, p.110-111).


            Se considerarmos que toda a ciência é ciência pelo que manifesta, só podemos saber que ela é, quando conhecemos os protocolos, a comunicação, os textos escritos formalizados como relatórios e artigos do que, comumente, chama-se produção de ciência.
            Manoel de Barros, como incansável buscador de palavras para, a partir do encontrá-las, externar a sua própria subjetividade, distingue informação de poesia. Para ele, informação por ser instrumento de divulgação é casca e isso a torna muito diferentemente de criação que, por ser o trabalho do poeta, é conteúdo. Ele afirma que:

O que progrediu no nosso milênio foi a informação. A poesia está no lugar de quando Homero, de quando Shakespeare. Poesia não depende de informação. Informação não aumenta nem diminui a poesia. [...] Onde a palavra poética chega a informação não alcança. Poesia é a essência. Informação é casca. O poeta cria. A informação divulga. Há um lado do homem que precisa da informação para se cumprir. Há outro lado do homem que precisa da poesia para se completar. Porque a gente é incompleta. Porque a gente é uma falta. Informação preenche a necessidade de estar. Poesia preenche a necessidade de Ser. Enquanto a gente não virar robô, a poesia é necessária. Precisamos do feitiço das palavras e não da casca das palavras.  Manoel de Barros - Série Encontros, Azougue Editorial (p. 157)

            Vilém Flusser, no ensaio Nosso Saber inserido no livro Pós-história (1983), vê a ciência como a extinção da verdadeira sabedoria. A verdadeira sabedoria vem da profundidade do ser humano e, por isso, é carregada de valor. A ciência destrói os valores. Tende a ser estéril. Ela supera as explicações finais (que respondem às perguntas formuladas com a expressão “para que?”) e as explicações causais (que respondem às perguntas formuladas com a expressão “por que?”). E essa superação se externaliza pela construção de explicações formais (isto é, com perguntas formuladas com o termo “como?”). Em torno do termo “como” se faz a produção da ciência, de  onde vem a preocupação cada vez maior com a dimensão metodológica. Flusser diz que a ordem histórica de formulação das questões e das consequentes respostas, isto é, do que hoje se chama produção do conhecimento, foi essa: compreender a finalidade, compreender a causalidade e compreender a formalidade. Nesta última está a forma científica. (p. 41) . Flusser diz ainda mais:
Eis pois a situação do saber atualmente: sabemos incomparavelmente mais que as gerações precedentes. O universo do discurso da ciência vai-se amplificando e aprofundando. As nossas perguntas estão se tornando sempre mais férteis, e provocam sempre novas perguntas. As respostas que estamos recebendo a tais perguntas estão se tornando sempre menos satisfatórias, e o universo está se tornando sempre mais isento de valores e de causas. Todo saber extracientífico vai sendo desmascarado como ideológico, e a ciência nos emancipa de tais ideologias. E as nossas perguntas existenciais vão se revelando “más perguntas”. Não há mais espaço para a sabedoria. O saber progride absurdamente. O universo do discurso das ciências em expansão sem limites vai amputando suas dimensões valorativas e causais, e vai se tornando mais formal, vazio. Universo existencialmente insignificante. Isto é constatável pelo fato de não ser apenas universo inimaginável, mas universo que, quando imaginado, é falseado. A ciência nos diz que quando o procuramos imaginar, estamos recebendo mal suas mensagens. De modo que o saber científico se refere a um universo que não mais diz respeito ao mundo no qual vivemos concretamente. O saber científico se tornou absurdo. (p. 46)

            Para ficarmos nessas reflexões, para não alongarmos com outros olhares a trajetória visando fixar um ponto de partida para a nossa apreciação neste diálogo desta noite, sobre o que poderia ser pesquisa em Ciência da Informação, já nos parece bastante perceber que os filósofos referidos: Barros, Flusser e Nietzsche embora não desprezem a ciência como um dos  resultados da ação humana a veem de perspectivas que colocam o trabalho do cientista como subproduto da sabedoria. Sabedoria em Flusser não é o saber, pois o saber é ciência; sabedoria é a ciência transformada, interiorizada, assimilada; sabedoria é conhecimento. Em Barros, conhecimento é poesia; claramente a ciência é a informação dita por ele. Os homens precisam de poesia para serem (essência) e de informação para estarem (aparência). Informação é, meramente, instrumento, isto é, em sua linguagem, casca. Em Nietzsche, “ciência” e “fazer ciência” são produto e fabricação de produto. Cientistas, estudantes de ciência, iniciantes científicos, mestrandos, doutorandos e outros a eles assemelhados são peças de uma linha de produção que existe, meramente, porque há um mercado que assimila o resultado de sua atividade. Estão todos situados no espaço de uma formalização e, grande parte desses que nele estão não têm a menor noção do que fazem, pois meramente o fazem.
            Chegando neste ponto de nossa reflexão indagamos do que se trata a pesquisa em Ciência da Informação. O que nesta se fabrica? E como se fabrica? São essas as questões, flusserianamente, possíveis, isto é, por serem questões de forma uma vez  que são as questões se cabem sob a perspectiva metodológica, as questões relativas  ao fazer, as questões isentas de valores e de causas, isto é, são questões programáticas que, necessariamente, distanciam o ser humano e sua finalidade.
            Será que é isso mesmo o que temos a discutir? Será que neste momento em um país em que tudo está em questão, a nossa questão é continuar a discutir a razão instrumental? A recente disputa eleitoral para a escolha de Chefe de Estado e de Governo no Brasil evidenciou esses dois polos de questões: 1 - Porque e para quem há Estado, e 2 – Como o Estado deve atuar? Como não se trata de uma escolha com as características de “par” x “impar”, na medida em que na escala de uma nação, subdividida em várias construções culturais decorrentes das origens e vivências das populações aqui estabelecidas, os dois polos se interagem, se integram por consensos e conflitos contínuos, em que finalidades e causas não podem ser simplesmente desprezadas em prol das formas.
            Esse mesmo raciocínio, de não se tratar de uma escolha com as características de “par” x “impar”,  vale para esta discussão. Desde os anos medianos da década de 1960 uma avassaladora concepção formalista de informação e usuário de informação invadiu o espaço das práticas bibliotecárias brasileiras dantes reconhecido pela predominância da presença de biblioteca e leitor ou utilizador de coleções. O resultado dessa invasão é que as possíveis pesquisas sobre leitor e condições de leitura, com vieses psicológicos, históricos e sociológicos; sobre produção de cultura escrita e difusão de poesia, ficção, filosofia, etc., passaram a ser substituídos por pesquisas sobre usuário e uso de informação; gestão de recursos informacionais; economia e arquitetura de informação; tecnologia e organização automática da informação, etc. Ora, a pesquisa que não fora nem iniciada para o primeiro grupo temático ou mal começava a ser feita, não teve espaço para sua floração. No espaço científico brasileiro não se propiciou  ao menos que germinasse a semente da pesquisa em Biblioteconomia e das coisas da biblioteca. Coincidência ou não, os fatos políticos liderados pelo conservadorismo econômico aliado com o poder militar a eles identificados sufocaram o movimento que tenuemente se desenvolvia nas bibliotecas públicas e nas escolas, por força de uma presença dominante entre os/as estudantes de biblioteconomia dos anos 1950 e 1960 de candidatos provindos da área pedagógica.        
            O que se viu então foi que os setores de bibliotecas públicas e escolares foram os mais sufocados e afetados economicamente e, em consequência, com o esvaziamento de recursos, deu-se a fuga ou a não disponibilidade de formação e de profissionais para atuarem nestes setores. Testemunha disso hoje é a chamada lei da biblioteca escolar, a tentativa de criação de uma lei geral de biblioteca no Brasil e o minguado número de egressos de Cursos de Biblioteconomia, anualmente, no sistema presencial.
            Capitaneada pelo IBBD, por seu Curso de Mestrado em Ciência da Informação e por sua revista Ciência da Informação, a pesquisa em Ciência da Informação, foi imposta para atender juntamente a outros projetos à altura dos anos iniciais da década de 1970 à politização de um modernismo conservador. Isso colocava claramente a negação e a restrição de uma politização social. Impunha como alternativa o silêncio, a fuga de quem assim se portava ou sua assimilação aos bons salários e outros benefícios produzidos pela tecnocratização do serviço público em  atendimento às demandas de um setor industrial, pautado pelos referenciais estadunidenses.
            Assim, precisamos, parece-me, saber mais das origens dessa pesquisa em Ciência da Informação no Brasil, e saber mais da extensão de sua instrumentalidade. Saber mais sobre como ela evoluiu. Que temáticas constituiu? Quais dessas temáticas mais reúnem pesquisadores? Enfim, saber mais como funciona a fábrica da ciência da informação brasileira e qual o seu alcance? Ou melhor, como funciona essa fábrica de cascas? Tem ela o propósito de chegar a alguma essência? Também precisamos saber melhor sobre os prejuízos sociais que ela produziu.
            Há algum tempo, tento refletir sobre o que poderia fazer parte dessa fabricação da ciência da informação, sob uma perspectiva que atendesse à construção de uma explicação sobre uma possível essência que a informa, isto é, sobre seus fins e sobre as causas de sua existência.  Cheguei a uma percepção de cenários e usos de informação que expus por ocasião do XII ENANCIB (2011) no GT1, em texto intitulado: “Sociedade, informação, condições e cenários dos usos sociais da informação”. Ainda é muito pouco.
            Ao concluir aquele texto, cheguei ao seguinte:
[...] há um debate em aberto, continuamente em aberto, em torno dos conceitos de informação e sociedade. Este debate se impõe como parte de um movimento dialógico que envolve a todos na direção de uma resignificação do lugar do humano. Quando as pessoas humanas, também designadas indivíduos interagem é, aí, nesse momento de relações mútuas, que se estabelece a sociedade.
     Assim, o conceito de sociedade não está dotado da autonomia necessária para representar as populações de uma dada nação, com Estado constituído e com suas distintas comunidades, incluídos os profissionais da ciência, para ser tida como receptora de políticas de informação.
     Uma perspectiva surpreendente é que o conceito de sociedade, ainda que não possa ser tomado como sinônimo imediato do conceito de informação, naquilo que concerne ao campo da Ciência da Informação, [...]  tem tanta similaridade com aquele, quanto à essência própria, que se tornam ambos, numa imagem, representáveis na figura de uma moeda, as faces indistintas da mesma. Talvez uma imagem ainda mais representativa seja a de informação e de sociedade figurando-se como as páginas que constituem uma folha de papel, sem pauta e sem definição a priori de frente e de verso.
     Considerando essa perspectiva o que se chama de sociedade da informação não seria tão somente um conjunto de mundos humanos interagentes ou em relação pelo uso de conteúdos com fins econômicos e de conformação em torno da existência? E, em sendo assim, denominar tais mundos de sociedade da informação não seria uma forma de escamotear interesses de dominação e mando que, se dando pela relação dos contatos dialógicos de núcleos muito concentrados de poder, transformam as transações de máquinas em discursos que, no interesse majoritariamente econômico, dominam as relações humanas assimilando as pessoas a funções complementares ao mero, mas não menos significativo, funcionamento esterilizante das máquinas?

            A mim parece, neste momento brasileiro, que não é possível falar de pesquisa em Ciência da Informação, somente pelo viés da objetividade formal que o discurso da ciência tem como central, segundo a perspectiva de Flusser, que é a negação de valor ou finalidade, de causa ou origem de conteúdo humano e social. Não é sustentável, socialmente, tomar o nosso trabalho, sua condução e o envolvimento de aprendizes de pesquisa pela mera instalação de um processo que assimila a fábrica. Carece de sentido esse processo que pauta como finalidade a eleição tema, redação de  projetos, captação de recursos, cumprimento de protocolos de coleta, tratamento e análise de dados, geração de relatórios, produção de comunicações, artigos, TCCs, dissertações, teses, etc., mas nem sempre sendo capaz de ser compreendido pela sociedade toda.  Certamente, sendo incapaz de comunicar para uma pessoa muito simples, por exemplo, o mendigo que está na calçada da praça em que transitamos o sentido que nosso trabalho tem para a melhoria de sua vida. Se não podemos chegar a tal alcance, como podermos justificar  o bom uso dos tributos que essa pessoa como consumidora  paga ao estado ou a outro empregador, ou financiador de nossa fabricação?  
            Respondendo um pouco a esse tipo de preocupação, nós, em nosso Grupo de Pesquisas, nos importamos muito com a teoria fenomenológica, com a constituição do ser humano e do ser social, com a construção do ser social, com a cotidianidade, com a comunicação e interação de humanos, com o mundo vivido. Essa é a resposta possível que encontramos para tentar estar num mundo que não deve ver, ou mesmo não quer ver, a ciência apenas como método. Se isso acontecer, queremos entender como entendia Flusser, a ciência é crise, ela está na dimensão em que se perdeu o sentido do humano. (p. 47)
            Nos anos recentes nossas pesquisas abordam temas que buscam envolver as pessoas que com eles estão enlaçadas. Utilizam teorias iluminadoras desses temas, a partir de postura interdisciplinar. Adotam métodos que derivam dessas teorias e técnicas que se ajustam ao envolvimento daquelas pessoas que se entrelaçam com os temas que constituem o nosso programa de pesquisa. Das tantas dissertações produzidas na linha de que participo duas foram reconhecidas e premiadas com Prêmio ANCIB de 2011 e 2012. Acredito que isso ocorreu porque ao inserir a visão fenomenológica e a busca da dimensão humana, essas dissertações, seu modo de apresentar o objeto, conceito, teoria, método, procedimentos de trabalho, resultados e interpretação dos resultados,  sensibilizaram com seu teor, de ser mais que mera ciência,  aos avaliadores desse prêmio.
            Para finalizar, a companhia de nossos mestres filósofos e poetas, Manoel de Barros, Vilém Flusser e Friedrich Nietzsche tem sido inspiradora de nossos ensaios, em que dizer da realidade humana vem antes de dar forma ao vazio humano que tem  predominado no discurso da ciência da informação em nosso meio. 

Referências
FLUSSER, Vilém. Nosso saber. In: ____. Pós-história; vinte instantâneos e um modo de usar. São Paulo: Duas Cidades, 1983. P. 41-47.
MULLER, A. Eu sou o rascunho de um sonho. In: MULLER, A. (Org.) Manoel de Barros. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2010.p. 40-171.  (Encontros).
NIETZSCHE, Friedrich. A gaia ciência. Lisboa: Relógio D’Àgua, 1998. 322 p.
SAFRANSKI, Rudiger.  NIETZSCHE: biografia de uma tragédia.  São Paulo: Geração Editorial, 2012. 363 p.
SOUZA, F. C. Sociedade, informação, condições e cenários dos usos sociais da informação. In: XII ENANCIB - Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, 2011, Brasilia, DF. Anais do XII Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação. Brasilia: Thesaurus, 2011. v. 1. p. 122-136.
                                                 
Dissertações contempladas com Prêmio ANCIB.
ANO 2011
Daniella Pizarro. Ética profissional do bibliotecário atuante no segmento empresarial em Santa Catarina. 2010. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Francisco das Chagas de Souza.
                                                                                               
ANO 2012
Ana Claudia Perpetuo de Oliveira da Silva. É preciso estar atento: a ética no pensamento expresso dos líderes de bibliotecas comunitárias. 2011. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) - Universidade Federal de Santa Catarina, . Orientador: Francisco das Chagas de Souza.






[*] Conferência proferida em 02 de dezembro de 2014, na programação comemorativa dos 40 anos do Curso de Biblioteconomia da UFES, em Vitória – ES,  como parte do tema - "Diálogos em torno da pesquisa em Ciências Sociais e Ciência da Informação".  Conferencistas: Dr. Francisco das Chagas de Souza (UFSC) e Dra. Denise Meyrelles de Jesus (UFES)  - Mediador: Dr. José Alimateia de Aquino Ramos (UFES).


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