17/10/2014

Ética Bibliotecária e a visão da IFLA

XXXVII ENANCIB, 21 de julho de 2014.
PALESTRANTE  - FRANCISCO DAS CHAGAS DE SOUZA, Dr.
Professor da UFSC – Departamento de Ciência da Informação



Título: "Ética do bibliotecário e outros profissionais da informação: a visão da IFLA".

EMENTA:

No dia 30 de setembro de 1927, por ocasião do 50o. aniversário de criação da inglesa Library Association, celebrado em Edimburgo, com a participação de delegados de 15 países, foi criada a IFLA, com o nome inicial de Internacional Library and Bibliographic Comittee.

No ano seguinte, 1928, em Roma, foi declarado oficialmente o estabelecimento da entidade, que em 1929, igualmente em Roma, na oportunidade da realização do World Congress of Librarianship and Bibliography recebeu oficialmente o nome atual.

Desde os primeiros dias de sua existência, seu propósito é o de atuar como uma organização não governamental e não econômica capaz de representar as bibliotecas e seus usuários e ser a voz dos bibliotecários em âmbito internacional.

Em 1967, após quarenta anos de seu surgimento, a IFLA realizou em Toronto, sua primeira conferência mundial fora da Europa.

Atualmente, sua sede está em Haia, Holanda, em instalações cedidas pela Royal Library, a Biblioteca Nacional do país. Conta com 1.500 associados de aproximadamente 150 países, tendo aprovado seu Código de Ética, após 85 anos de sua constituição. Por que apenas agora é uma pergunta pertinente?  

Para a elaboração do Código de Ética, incumbiu o seu Comitê de Liberdade de Acesso à Informação e Liberdade de Expressão (FAIFE na sigla em inglês). Esse Comitê, segundo seu site, afirma que  “coletou mais de 60 códigos de ética para bibliotecários de todo o mundo” e que ”Essas diretrizes costumeiramente são adotadas por biblioteca nacional ou associações de bibliotecários ou em alguns casos, implementadas por agências governamentais.”

A partir do material disponível, o FAIFE estabeleceu uma Comissão de Trabalho que, de 2010 a 2012, organizou um Código com ampla colaboração internacional, cuja versão final foi aprovada pelo seu Conselho Diretor em agosto de 2012. Seu teor reforça a noção de que o bibliotecário representa uma profissão central no universo de trabalho com a informação. Essa ideia sugere, portanto, que não caberia subsumir a profissão bibliotecário à geleia geral “profissional da informação”.

É em torno do sentido que esse Código de Ética oferece para o lugar do bibliotecário na sociedade, que se tratará na palestra.

Obs.: na palestra foram mostrados em ppt  aspectos aos quais se deu destaque. Para uma leitura do Código de Ética da IFLA  veja: http://www.ifla.org/files/assets/faife/codesofethics/portuguesecodeofethicsfull.pdf

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Inclua seu comentário ou faça um post!