XXXVII ENANCIB,
21 de julho de 2014.
PALESTRANTE - FRANCISCO DAS CHAGAS DE SOUZA, Dr.
Professor
da UFSC – Departamento de Ciência da Informação
Título: "Ética do bibliotecário e outros profissionais da
informação: a visão da IFLA".
EMENTA:
No dia 30 de setembro de 1927, por ocasião do 50o.
aniversário de criação da inglesa Library Association, celebrado em Edimburgo,
com a participação de delegados de 15 países, foi criada a IFLA, com o nome
inicial de Internacional Library and Bibliographic Comittee.
No ano seguinte, 1928, em Roma, foi declarado oficialmente o
estabelecimento da entidade, que em 1929, igualmente em Roma, na oportunidade
da realização do World Congress of Librarianship and Bibliography
recebeu oficialmente o nome atual.
Desde os primeiros dias de sua existência, seu propósito é o de atuar
como uma organização não governamental e não econômica capaz de representar as
bibliotecas e seus usuários e ser a voz dos bibliotecários em âmbito
internacional.
Em 1967, após quarenta anos de seu surgimento, a IFLA realizou em
Toronto, sua primeira conferência mundial fora da Europa.
Atualmente, sua sede está em Haia, Holanda, em instalações cedidas pela Royal
Library, a Biblioteca Nacional do país. Conta com 1.500 associados de
aproximadamente 150 países, tendo aprovado seu Código de Ética, após 85 anos de
sua constituição. Por que apenas agora é uma pergunta pertinente?
Para a elaboração do Código de Ética, incumbiu o seu Comitê de Liberdade
de Acesso à Informação e Liberdade de Expressão (FAIFE na sigla em inglês). Esse
Comitê, segundo seu site, afirma que “coletou mais de 60 códigos de ética para
bibliotecários de todo o mundo” e que ”Essas diretrizes costumeiramente são
adotadas por biblioteca nacional ou associações de bibliotecários ou em alguns
casos, implementadas por agências governamentais.”
A partir do material
disponível, o FAIFE estabeleceu uma Comissão de Trabalho que, de 2010 a 2012,
organizou um Código com ampla colaboração internacional, cuja versão final foi
aprovada pelo seu Conselho Diretor em agosto de 2012. Seu teor reforça a noção
de que o bibliotecário representa uma profissão central no universo de trabalho
com a informação. Essa ideia sugere, portanto, que não caberia subsumir a
profissão bibliotecário à geleia geral “profissional da informação”.
É em torno do
sentido que esse Código de Ética oferece para o lugar do bibliotecário na
sociedade, que se tratará na palestra.
Obs.: na palestra foram mostrados em ppt aspectos aos quais se deu destaque. Para uma leitura do Código de Ética da IFLA veja: http://www.ifla.org/files/assets/faife/codesofethics/portuguesecodeofethicsfull.pdf
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Inclua seu comentário ou faça um post!